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#"ÍNDIOS DO BRASIL"

 
criação: â.f.b. 2014
 
#“INDIOS DO BRASIL” – AS IMPRESSÕES E REINVENÇÕES DOS ARTISTAS VICTOR MEIRELES, PEDRO AMÉRICO, E DEBRET
 
  o pintor #victor meirelles morreu  no rio de janeiro só. entretanto, muito antes de findar sua vida, ele, e o também pintor #pedro américo, forjaram a chamada “cultura nacional simbólica”, através de imagens pictóricas. pintaram da temática da “descoberta” do brasil, com indígenas ao redor da #primeira missa cristã (cordatos e curiosos,  como se fossem animaizinhos), à  “independência”. que foi retratada por pedro américo, com o imperador dom  pedro  primeiro, suntuosamente, de espada em riste.   

 porém, a história mostra que: nem os índios do brasil foram tão cordatos, nem tampouco, o português pedro primeiro, fez a independência, apenas erguendo uma espada. houve muita luta e sangue do povo baiano, e depois, de outros brasileiros, e até mesmo de mercenários estrangeiros, para que os colonizadores fossem finalmente expulsos do brasil. o trato feito entre o pai, joão sexto e o filho pedro primeiro, ambos portugueses, à revelia dos interesses reais do povo brasileiro, não contou com a luta travada pelo #povo #baiano desde  os inícios dos 1800, inconformado com a usura dos comerciantes portugueses, que nada produziam, mas, lucravam amplamente, comercializando principalmente com a Inglaterra. neste período, a #bahia, bem como, #pernambuco, #maranhão e o #grão-pará detinham grande e absoluta maioria da riqueza do então reino. ou seja, a “cabeça e o coração” do brasil, sustentavam o reino, portugal, e parte da europa.

os fatos narram que, sequer montado em um cavalo, (historiadores afirmam que o animal era uma mula) dom pedro primeiro estava, quando em viagem, “resolveu romper” relações com portugal. no entanto, não sem antes carregar para o brasil a dívida externa de portugal, além de outras vantagens monetárias cedidas àquele país... pedro primeiro esqueceu da rica, civilizada, e guerreira  bahia, cujo povo, há séculos anteriores fazia guerras e revoltas por autonomia e liberdade. ou seja, a reinvenção simbólica do brasil dos excelentes pintores victor meirelles e pedro américo tem valor artístico, mas, não histórico.            
   já os índios do brasil, principalmente da costa brasileira, os #tupis, detinham um vasto território, de norte a sul. eram formados por várias tribos: #tupinambás, #tupiniquins, #tabajaras, #caetés, #tamoios e outras, cujos chefes eram guerreiros, e inteligentes estrategistas, de acordo com #antonio risério. o mais interessante em todas essas atribuições dos índios do brasil, para #cezar melatti, aquém das mitificações, sempre foi a diferenciação de costumes e fazeres: uns eram (e são), coletores e caçadores; outros caçadores e agricultores, e demais, cujas técnicas agrícolas, criadas por estes povos, ainda hoje são utilizadas no brasil pelo povo brasileiro; também ceramistas e escultores, tecelãos, e produtores de outros conhecimentos tradicionais.

  dentre estes conhecimentos e técnicas, estão a confecção de #arco e flecha, cuja técnica se desenvolveu a um ponto de, quando durante as guerras para defenderem seu território dos europeus: portugueses e franceses, foi destacada até mesmo por seus opositores, os “cupins de ferro” colonizadores. enquanto meirelles e américo, reinventaram simbolicamente cenas brasileiras, #jean batiste debret, teve a fortuna de retratar costumes brasileiros de maneiras um pouco mais realistas, para um europeu ignorante da cultura e sociedade que visitava. dentre as várias cenas dos indígenas brasileiros, dos índios já com certo contato com os povos europeus e africanos, podem ser vistas cenas de caça, reuniões e afazeres tribais, e estonteantes cenas de arco e flecha, as quais, demonstram que, os índios do brasil detinham,  uma técnica primorosa e ancestral,  que resultava em ótima pontaria. e ainda detêm. que o diga o governo brasileiro, em pleno século vinte e um.
 






fonte das imagens (desenhos, pinturas e fotografias): google

 
 
Informações sobre os povos indígenas brasileiros podem ser consultadas em:

riserio, antonio. uma história da cidade da bahia. editora: versal editores
melatti, julio cezar. índios do brasil. editora: edusp


ângela frança de brito. ssa-ba, 01/06/2014