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LEIAM NA PÁGINA "HORA DO CONTO": "TOM-TOM" (CONTINUAÇÃO)

 

"(...) Passados dois anos, depois que Caçula e a filharada chegou ao Subúrbio Ferroviário, podiam-se admirar o progresso da simpática Família. Que, no decorrer do primeiro ano, conquistara grande parte dos habitantes do derredor. Eram pessoas prestativas aqueles A. Santos. Os três garotos mais velhos e o mais jovem, Antenor, saíam de manhã e retornavam de noitinha. Nesse mesmo ano, o raquítico Antenor, já tinha se tornado Tom-Tom. Em 1975, ele contava já com seus  quatorze anos. Teimosamente preservava o corpo mirrado. Entretanto, nas faces viam-se o tom corado, que geralmente têm os sertanejos, quando estão passando bem. Uma pele bonita, de caboclo, diferente da tonalidade amarelada, que não é: nem morena, nem branca, nem mulata, nem preta; como um degradê doentio de quem passava por agruras, nos  rincões.
            Mãe Caçula exalava, ou melhor, suspirava alegria. Os cabelos ralos, que não paravam de encompridar, eram penteados todos os dias. As unhas bem tratadas. Tinha (...)"     ângela frança de brito. ssa-ba, 30/07/2013