"Girassóis, rosas mortas, flores artificiais"

certo dia minha irmã pediu-me que fotografasse seus lindos girassóis, assim como, certa noite, era quase ainda entardecer, estava para colocar um copo sobre a pia, e ao passar da sala de jantar à cozinha, observei que no oratório dessa mesma irmã, as rosas já estavam mortas, e sob as sombras do ambiente, pouco iluminado por uma vela com luz bruxuleante, notei o quanto estavam belas, as rosas, fotografei os vários ângulos, das rosas. outra noite, talvez, uma tarde, notei que na sala, tinha muitas flores, e várias delas artificiais, cliquei muitas vezes...

talvez tivesse sido coincidência me deparar com tantas flores. no entanto, reconhecendo jung, diria que foi tão somente uma resposta do meu 'inconsciente ' (que gosto de chamar subconsciente), para meu consciente, antecipando o racional ato de composição desse trabalho fotográfico, (ver, carl gustave jung e o "inconsciente coletivo").

pois bem, a fotografia de hoje tem todos esses componentes de percepções, e atos inesperados, os quais me permitiram esse resultado que aqui mostro. são três momentos distintos de uma mesma coisa: flores, só flores, creio, que por esse motivo, as coloquei nessa composição, como meras "coisas" expostas juntas, entretanto, mantendo sua individualidade. por agora chega. dearte. ssa-ba, 29/07/2009