atenção!!!
antes de clicar no link acima, leiam as histórias abaixo!
"contam, que, há anos atrás, pessoas se reuniram e resolveram criar algo nunca visto antes. será? era uma espécie de franquia, concurso, grande oferta de manjares e alimentos de sabores inefáveis... indizíveis... em um país distante chamado brasil, em umas dezesséis cidades diferentes, dentre essas, uma cidades dourada pelo sol eterno, que, vez em quando era enxarcada por chuvas torrenciais e forte ventania. mas, somente em períodos específicos, pois, o astro-rei decidira, que, a cor azul era a mais bela de todas. pois bem, o tempo passou, e já nos idos de 2013, ressurgiu essa confraternização exuberante e saborosa, que impòs somente duas condições para que se realizasse: uma, que nas iguarias, tivessem mandioca e linquiça. pasmem! linguiça! e, que todas as pessoas poderiam provar dos manjares, desde que escolhessem democraticamente os melhores. a cidade de salvador, desde então passou a viver um dilema incrível, pois, como escolher entre 'a venda', o 'aconchego de zuzu', 'o bar das meninas', 'siri cascudo' , o ' recanto da lua cheia', e tantos outros recantos encantados? a escolha, às vezes pode ser uma solução, porém, outras vezes um problema, o qual, no ano de 2013, a cidade ainda..." â.f.b.
De: Robert Southey
Era uma
vez três ursos que moravam juntos na sua própria casinha, numa floresta. Um
deles era um Urso Pequeno, Miúdo; um era um Urso de tamanho Médio, e o outro
era um Urso Grande, Enorme. Cada um tinha uma tigela para seu mingau: uma tigelinha
para o Urso Pequeno, Miúdo; uma tigela média para o Urso Médio e uma enorme
para o Urso Grande, Enorme. E cada um tinha uma cadeira para se sentar: uma
cadeirinha para o Urso Pequeno, Miúdo; uma cadeira de tamanho médio para o Urso
Médio e uma cadeira grande para o Urso Grande, Enorme. E cada um tinha uma cama
para dormir: uma cama pequena para o Urso Pequeno, Miúdo. uma cama média para o
Urso Médio e uma cama grande para o Urso Grande, Enorme.
Um dia, depois de fazer o mingau para o seu café da manhã e de despejá-lo nas suas tigelas, saíram para a mata enquanto o mingau esfriava, para não queimarem a boca começando a comê-lo depressa demais. Enquanto caminhavam, um velhinha chegou à casa. Não podia ser uma velha boa e respeitável, pois primeiro olhou pela janela e depois espiou pelo buraco da fechadura; não vendo ninguém na casa, levantou o ferrolho. A porta não estava trancada, por que os ursos eram ursos bons, que não faziam mal a ninguém e nubca desconfiavam que alguém pudesse lhes fazer mal. Assim a velhinha abriu a porta e entrou; ficou muito satisfeita quando viu o mingau na mesa. Se fosse uma velhinha boa, teria esperado até os ursos voltarem para casa, e então, talvez, eles a teriam convidado para tomar café d manhã; por que eram ursos bons – um bocadinho estabanados, como é do jeito dos ursos, mas apesar disso muito afáveis e hospitaleiros. mas ela era uma velha atrevida e má, e começou a se servir.
Primeiro provou o mingau do Urso Grande, Enorme, e esse estava quente demais
para ela; e ela praguejou. Depois provou o mingau do Urso Médio, e esse estava
frio demais para ela; e ela praguejou por isso também. Passou então para o
mingau do Urso Pequeno, o Miúdo, e o provou; e esse não estava nem quente
demais, nem frio demais, estava na medida certa; ela gostou tanto dele que
raspou a tigela. Mas a velhinha mal comportada praguejou por causa da
tigelinha, por que não tinha o bastante para ela.
Depois a velhinha sentou-se na cadeira do Urso Grande, Enorme, e essa era dura
demais para ela. Então sentou-se na cadeira do Urso Médio, e essa era macia
demais para ela. Em seguida foi sentar-se na cadeira do Urso Pequeno, Miúdo,
essa não era nem dura demais, nem macia demais, estava na medida certa. Então
sentou-se nela e lá ficou até que o assento da cadeira se soltou e ela foi
abaixo, esparramando-se no chão. E a velha mal comportada soltou uma praga por
causa disso também.
Depois a velhinha subiu ao segundo andar e entrou no quarto onde os três ursos dormiam. Primeiro deitou-se na cama do Urso Grande, Enorme; mas essa tinha a cabeceira alta demais para ela. Depois deitou-se na cama do Urso Médio; e essa tinha o pé alto demais para ela. Em seguida foi se deitar na cama do Urso Pequeno, Miúdo; e essa não era nem alta nem na cabeceira nem no pé, estava na medida certa. Então ela se cobriu confortavelmente e ficou ali deitada até cair num sono profundo.
A essa altura, achando que seu mingau já devia ter esfriado bastante, os três ursos rumaram para casa para tomar o café da manhã. Acontece que a velhinha tinha deixado a colher do Urso Grande, Enorme, enfiada no seu mingau.
Depois a velhinha subiu ao segundo andar e entrou no quarto onde os três ursos dormiam. Primeiro deitou-se na cama do Urso Grande, Enorme; mas essa tinha a cabeceira alta demais para ela. Depois deitou-se na cama do Urso Médio; e essa tinha o pé alto demais para ela. Em seguida foi se deitar na cama do Urso Pequeno, Miúdo; e essa não era nem alta nem na cabeceira nem no pé, estava na medida certa. Então ela se cobriu confortavelmente e ficou ali deitada até cair num sono profundo.
A essa altura, achando que seu mingau já devia ter esfriado bastante, os três ursos rumaram para casa para tomar o café da manhã. Acontece que a velhinha tinha deixado a colher do Urso Grande, Enorme, enfiada no seu mingau.
“Alguém
andou mexendo no meu mingau!” – exclamou o Urso Grande, Enorme, com seu
vozeirão áspero, roufenho. E quando o Urso Médio olhou para o seu mingau, viu a
colher enfiada nele também. Eram colheres de pau; se fossem de prata, a velha
mal comportada as teria enfiado no bolso.
“Alguém
andou mexendo no meu mingau” – exclamou o Urso Médio, com sua voz média.
Foi a vez
do Urso Pequeno, Miúdo, olhar para o seu mingau, e lá estava a colher na tigela,
mas o mingau tinha desaparecido.
“Alguém
andou mexendo no meu mingau, e acabou com ele!” – exclamou o Urso Pequeno,
Miúdo, com sua vozinha pequena, miúda.
Diante
disso, os três ursos, vendo que alguém tinha entrado na sua casa e comido o
café da manhã do Urso Pequeno, Miúdo, começaram a procurar ao redor. Acontece
que a velha, ao se levantar da cadeira do Urso Grande, Enorme, não tinha
endireitado a almofada dura.
“Alguém
sentou na minha cadeira” – disse o Urso Grande, Enorme, com seu vozeirão
áspero, roufenho.
E a
velhinha tinha achatado a almofada mole do Urso Médio.
“Alguém
andou se sentando na minha cadeira!” – exclamou o Urso Médio, com sua voz
média.
E você
sabe o que a velhinha tinha feito com a terceira cadeira.
“Alguém
andou se sentando na minha cadeira e lhe arrebentou o assento!” – exclamou o
Urso Pequeno, Miúdo, com sua vozinha pequena, miúda.
Os três
ursos resolveram então que era preciso dar uma busca maior na casa. Assim,
foram até seu quarto, no segundo andar. Acontece que a velhinha tinha tirado o
travesseiro do Urso Grande, Enorme, do lugar.
“Alguém
andou se deitando na minha cama!” – exclamou o Urso Grande, Enorme, com seu
vozeirão áspero, roufenho.
E a
velhinha tinha tirado o rolo do Urso Médio do lugar.
“Alguém
andou se deitando na minha cama!” – exclamou o Urso Médio, com sua voz média.
E quando
o Urso Pequeno, Miúdo, foi olhar sua cama, lá estava o rolo em seu lugar; e o
travesseiro em seu lugar em cima do rolo; e em cima do travesseiro estava a
cabeça suja e feia da velhinha – que não estava em seu lugar, pois não tinha
nada que estar ali.
“Alguém
andou se deitando na minha cama e aqui está ela!” – exclamou o Urso Pequsno,
Miúdo, com sua vozinha pequena, miúda.
A
velhinha tinha ouvido em seu sono o vozeirão áspero, roufenho, do Urso Grande,
Enorme. Mas estava dormindo tão profundamente que para ela aquilo não passou do
rugido do vento, ou do estrondo de um trovão. E tinha ouvido a voz do Urso
Médio, mas foi só como se tivesse ouvido alguém falando num sonho. Mas quando
ouviu a vozinha pequena, miúda do Urso Pequeno, Miúdo, despertou num ato, tão
cortante e estridente que era. Ergueu-se num sobressalto; e quando viu os três
ursos de um lado da cama, pulou fora pelo outro e correu para a janela. Ora, a
janela estava aberta, por que os ursos, como ursos bons e asseados que eram,
sempre abriam a janela do quarto ao se levantar de manhã. A velhinha pulou da
janela; e, se quebrou o pescoço na queda, ou correu na mata e lá se perdeu, ou
conseguiu sair da mata e foi presa por um policial e mandada para a Casa de
Correção, como uma vagabunda que era, não sei dizer. Mas os três ursos nunca
mais tiveram notícia dela. "Robert Southey (Bristol, Inglaterra, 12 de agosto
de 1774 – 21 de março de 1843) " in: blog do Márcio Trigo 18 de agosto de 2008" ". ângela frança de brito. ssa-ba, 24/04/2013