â.f.b. - ssa-ba, 2014 |
para freud, a libido é o desejo do pulsar constante e repetitivo, comparável até ao desejo de morte. também pode ser considerado como tudo que abrange o amor, entretanto, o "princípio do prazer" serve muitas vezes ao id como principal constituidor dos "disturbios dos processos da vida" contra a libido. neste processo conturbado o principal vetor é a repressão.
como a libido é a energia de eros, é pulsante, em muitas pessoas serve também ao inconsciente reprimido, podendo tornar-se mais morte do que vida, mais repetição e monotonia, do que pulsação e o retorno ao início de tudo. dessa forma, o que toma corpo é o narcicismo permanente e tardio, onde, o que é, a princípio, aceitável na infância, quando destituído de equilíbrio entre o ego, o id e o superego, faz com que os indivíduos tornem-se narcicistas patológicos, para os quais, o que é, o que quer ser e a visão de si mesmo em relações aos outros, e, às coisas seja deturpada, doentia. dentre as patologias estão o complexo de rejeição; a perda de identidade, ou, o medo da castração, perda de prestígio e demais; perda da auto-estima, ou, culpa e ódio a si mesmos.
neste espaço podem ser vistas imagens do desenho da faculdade de arquitetura (ufba), bahia-brasil. país onde existe a intenção e projetos de sexismo, intolerância e dominação religiosa patriarcal, e demais. os quais, no entanto, ficam mais na intenção e desejo de imposição dessas coisas, do que na prática socialmente aceitável. permanecem no desejo de dados grupos, porque histórica e culturalmente a civilização brasileira não permite a totalização de tais "desejos".
podem ser vistos também, (fonte: http://www.mirror.co.uk) imagens de estruturas arquitetônicas em países como: qatar; china, e outros, onde, em maior ou menor condição imperam ditaduras político-partidária, religiosas, econômicas, raciais, e demais, com a perigosa naturalização dessas ideologias e práticas.
â.f.b. ssa-ba, 17/05/2014